quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A escrita e as novas tecnologias na era da informação e do conhecimento

O homem moderno vive mergulhado em um mundo de variados tipos de símbolos, dentre eles a linguagem verbal escrita. Vamos refletir sobre o seu papel e importância na era da informação e do conhecimento.

35 comentários:

  1. Vivemos em um mundo totalmente grafocêntrico. tudo gira em torno de textos escritos. Como questionar a importância da escrita neste contexto?

    Paula

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  2. Atualmente vivemos em um mundo rodeado de escritas e inovações tecnológicas que se modificam com intensa velocidade.
    No principio quando se descobriu que era possível transcrever a fala através da escrita, ou melhor, para época o termo mais adequado seria, registro escrito. O homem utiliza-se de varias formas para registrar, em pedras, em argila, etc. Eis que então surge uma grande inovação para favorecer a escrita “o papel” (primeiro papiro até chegar no papel conhecido hoje).
    As inovações tecnológicas são originarias da natureza inteligente do homem que permite-lhe transformar a realidade natural em realidade artificial com a finalidade de sua subsistência e proteção. Para Aristóteles ela é superior a experiência, mas inferior ao raciocínio.
    Portanto quando pensamos na sociedade atual fica difícil pensarmos numa sociedade sem escrita e sem tecnologias ambas já fazem partes de nossas vidas, até mesmo aqueles que não dominam a escrita precisam dela para relacionar-se, e como não a utilizam de próprio punho são “obrigados” a pedir ajuda das pessoas que dominam esses procedimentos.
    O rei Thamus do Egito descrito nos Diálogos de Platão, diziam:
    “...Meu exemplo de inventor, o descobridor de uma arte não é o melhor juiz para avaliar o bem ou o dano que ela causará naqueles que a pratiquem. Portanto, você, que é pai da escrita, por afeição ao seu rebento, atribui-lhe o oposto de sua verdadeira função. Aqueles que a adquirem vão parar de exercitar a memória e se tornarão esquecidos; confiarão na escrita para trazer coisas à sua lembrança por sinais externos, em vez de fazê-lo por meio de seus recursos internos. O que você descobriu é a receita para a recordação, não para a memória ..."
    Para o rei naquele momento a escrita era uma inovação tecnológica que poderia diminuir o poder de memorização das pessoas.
    Pensando hoje acredito que a escrita talvez tenha sido até o momento a maior invenção tecnológica para comunicação da historia do homem, pois e por ela, e/ou a partir, e/ou utilizando-a que se desenvolveram outros instrumentos tecnológicos, que por sua vez modificam-se com uma intensa velocidade.

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  3. A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação

    A escrita é encarada hoje,como a principal ferramenta capaz de mudar a história do homem,foi um passo fundamental para a humanidade,não apenas por ser uma forma de registro da história,mas também por representar uma possibilidade de ler e interpretar o mundo.
    A importância do ato de aprender a ler e a escrever está fundamentada na idéia de que o homem se faz livre por meio do domínio da palavra.
    Pode parecer estranho,atribuir tanto valor a uma única fonte de conhecimento;porém,é visível no mundo contemporâneo a importância da comunicação escrita no dia-a-dia,não é nenhum segredo que as melhores posições – em todas as profissões – são dadas aos melhores comunicadores e que para estar sempre a frente é preciso falar, e principalmente escrever bem.
    Assistindo ao filme:Narradores de Javé,é possível aclarar as idéias pertinentes no decorrer do filme sobre um povoado que fora devastado para dar lugar a uma hidrelétrica,somente por este não possuir uma história registrada,esta só existia na oralidade,porém,é inviável para uma pessoa alfabetizada conceber a idéia de vivenciar uma situação parecida e compreender a oralidade primária,simplesmente por esta não fazer parte da sua prática.
    Em entrevista concedida pelo Sr.Geraldo, baiano, 46 anos de idade,morador da cidade de São Paulo há 18 anos e ainda não alfabetizado,este deixou explícito a falta que a escrita fez em sua vida, enxerga a propaganda como rabiscos e a escrita como quebra – cabeça,confessa que já perdeu oportunidades de emprego por não conseguir preencher uma ficha e que se sentiu constrangido diversas vezes por ter que depender dos outros para se comunicar,por meio de cartas, com parentes da sua terra natal.
    O que diria ele,se eu tivesse citado que agora não se pede para preencher fichas,mas que envie o currículo via internet?
    Não quis adentrar nesse assunto,pois é notório que estaria falando grego com o Sr.Geraldo, preferi ater-me à escrita,que já aparece como incógnita na vida dele.
    O filme Central do Brasil,mostra bem como fica exposto à manipulação alheia,uma pessoa que não seja alfabetizada.Ela fica a mercê da ajuda dos outros e pode ser enganado facilmente,o filme mostra uma senhora com seu filho,pagando para que outra pessoa escreva uma carta para ela e a envie,e a escriba por sua vez,não as envia,só recebe o pagamento pelo trabalho.
    O uso da linguagem é tão importante que a linha do tempo divide a história em antes e depois da escrita,a partir dela o homem pode deixar registrado sua história.
    Permeando todos esses parâmetros,vale ressaltar a importância da leitura e da escrita na atualidade,com a cultura do papel se tornando cada vez menos utilizada diante da tecnologia digital,que exige que se tenha um nível considerado de letramento.
    Não há dúvidas de que nunca é tarde para aprender,e os cursos de EJA estão aí para provar isso,o Sr.Geraldo,meu entrevistado,fez a sua parte - se matriculou .


    Artigo formulado por :Ivonete Barbosa Queiróz

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  4. “A escrita em tempos de tecnologia da educação”

    Embora se faça presente atualmente, práticas digitais de leitura e de escrita, que exercem uma função revolucionária de interação, entre o ser humano e o conhecimento, a atividade proposta por meio de uma entrevista a uma pessoa que não tenha sido alfabetizada, denota uma condição de letramento, cujas práticas sociais de leitura e escrita, as condições em que essas práticas são postas em ação, bem como as conseqüências sobre a sociedade, retratam o relato apresentado pela pessoa de dona Sebastiana.
    Segundo ela a necessidade da escrita se faz presente, porém não dá conta de expressar por meio de um intermediário que ocupa a função de escriba, rouba-se a intimidade, inibindo o pensamento, levando o portador a omitir seus anseios, privando a memória de exercer sua identidade individual.
    Ainda que a escrita apresenta-se indissociável da oralidade, o mesmo não ocorre com a memória. Essa cumplicidade torna-se distante, a partir do momento em que o autor de suas memórias sinta-se incapaz de representá-la por intermédio da escrita, tendo que confia-la a um escriba.
    No entanto, o enredo apresentado pelo filme os Narradores de Javé, aborda a oficialização da escrita advinda da memória coletiva do povo; dando a Antônio Bia total domínio, no que se refere a registrar os fatos, já que, intitula-se conhecedor das convenções da escrita.
    Em suas mãos está o poder de alterar as idéias do povo, interferindo, portanto em suas memórias, fazendo valer suas convicções de maneira descompromissada, mesmo sendo-lhe atribuída a incumbência de documentar os fatos. Em uma das cenas Antônio Bia frisa que a história é do povo, porém, a escrita é por sua conta.
    A preocupação de competição entre as memórias de supostos heróis e mulheres ousadas associa-se a escrita como opção única para documentar a vida social e cultural do povo, a fim de preservar a integridade não só da localidade como também das pessoas que ali viviam.
    Contextos históricos opostos evidenciam determinadas práticas sociais, capazes de demonstrar que não existe adulto com nível zero de alfabetização, o fato que o indivíduo ocupa um lugar no espaço em que está inserido, já que vivemos em uma sociedade letrada, na qual os conhecimentos prévios, o conhecimento de mundo, crenças e costumes promovem práticas sociais que vão além da alfabetização pela palavra escrita, transitando por variadas e múltiplas formas de interação com o mundo.
    Concluí-se que, nesse trilhar que a comunicação entre os diferentes tempos e espaços em que se processam os acontecimentos, torna-se um dado que reforça a existência de dois momentos da história da escrita: a criação da imprensa no período medieval e a era da informatização.

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  5. A cultura influencia e é influenciada por seu tempo.Javé pode ser não um lugar, mas o nome de um estado ou condição de não se saber ler e escrever.Se tudo faz parte de um grande caldeirão de idéias, o que pode fazer diferença é quais serão os primeiros a serem servidos? e quem os servirá?

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  7. “A escrita em tempos de nova tecnologia da comunicação”.
    “Leitura, escrita e tecnologia”.
    Os filmes Narradores de Javé e Central do Brasil trazem abordagens sobre a linguagem oral e linguagem escrita.
    Em decorrência da vida moderna o ato de ler e escrever são uma necessidade concreta para a aquisição de significados e conseqüentemente de experiências nas sociedades onde a escrita se faz presente.
    A escrita é um dos principais instrumentos para que o indivíduo construa o seu conhecimento e aprenda exercer sua cidadania.
    Em ambos os filmes citados os personagens dependiam da ajuda de outra pessoa para transcrever suas idéias e opiniões, da mesma forma que na ficção, na realidade de meus entrevistados o escriba tem um papel fundamental na vida de ambos.
    E nos dias de hoje o indivíduo que não exerce efetivamente as práticas sociais da leitura e escritas torna-se um indivíduo sem voz, como disse: seu José na entrevista “O indivíduo sem leitura é o mesmo que ser cego”.
    O progresso trouxe a sociedade novas mudanças nas tecnologias da escrita, o computador, celular etc. Não podemos negar que hoje o computador,celular deu origem a um novo suporte de leitura,Trazendo a existência de outros tipos de leitura que o indivíduo não pode se furtar a conhecer.
    Portanto de acordo com FREIRE: “Todos lemos a nós e ao mundo á nossa volta para vislumbrarmos o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, quase como respirar, é nossa função essencial, acreditamos que independente do suporte, a leitura contínua sendo um caminho necessário e essencial para a compreensão e a atuação no meio social”.
    postado por:Iraci

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  8. Hoje nos deparamos com um mundo globalizado, onde a tecnologia está presente em todos os lugares, inclusive na escrita.
    Quando falamos em tecnologia na educação, às vezes, percebemos alguma resistência por parte de alguns educadores, mas não podemos esquecer que foi através da escrita e das descobertas, que homem começou a transformar e modificar a sociedade.
    Nos dias atuais é difícil viver sem a escrita e sem a tecnologia, porque vivemos em um mundo globalizado e acima de tudo letrado. É neste momento que verificamos as dificuldades enfrentadas pelos analfabetos, que se submetem a situação, muitas vezes, constrangedoras por estarem a margem neste mundo letrado.

    Os analfabetos precisam de códigos para poder encarar diversas situações na vida que necessita da escrita, e o que elas recorrem são para as pessoas ajuda-las tanto para escrever cartas, para preencher fichas, assinar contrato, utilizar o ônibus entre outras coisas que fazem parte do dia-a-dia.
    Isso nos remete pensar: Como vivem essas pessoas diante da tecnologia, só dependendo das outras pessoas para ajudá-las? Como vimos no filme “Narradores de Javé”, quando as pessoas se depararam com uma situação difícil, na qual elas precisavam da escrita para salvar o vilarejo, elas começaram a buscar métodos que ajudassem nesse momento, dependendo de Biá que usa o poder da escrita para “tirar vantagem” em relação as pessoas que escolhe para registrar as narrativas.
    Como no filme, vimos que essa realidade está presente nos dias atuais, percebemos isso ao fazer a entrevista com a pessoa analfabeta que relatou que usa a mesma forma para comunicar-se dependendo de uma pessoa sem ao menos saber se essa pessoa está escrevendo o que ela está falando, por não conhecer o sistema da escrita.
    Com esse trabalho concluímos o quão é importante dominarmos o sistema de escrita, pois esse sistema está presente em nossas vidas.

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  9. A ESCRITA EM TEMPOS DE NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO

    A partir desse tema, estamos envolvidos em três situações diferentes, porém o objeto estudado é o mesmo,”Como transportar a oralidade para a escrita.”
    A primeira situação é a entrevista feita a uma pessoa que se comunica somente através da oralidade.
    A segunda é sobre o filme Central do Brasil, que relata a vida de uma professora primária, que vive em um mundo marginalizado, mas ao se envolver com um órfão ,muda de atitude.
    Na última situação nos deparamos com uma comunidade que se vê ameaçada por uma hidrelétrica, e por não terem a escrita não conseguem frear a inundação do lugar.
    Esses estudos tem a mesma linha de pensamento: a entrevista foi feita com uma senhora não apta a leitura e escrita, sua sobrevivência foi somente através de uma oralidade rica e cheia de detalhes. Essa pesquisa retratou a vida da ” Zenilda” com sérios problemas de saúde,porém com muita vontade de aprender e crescer. Mãe de quatro filhos e no momento sete netos. Ela trabalha como vendedora de produtos cosméticos e também faz parte dos oradores da igreja que freqüenta. Os erros de português são legíveis, mas a sabedoria que tem ao falar com as pessoas emociona muito, tem facilidade de chegar aos corações somente com a oralidade.O que percebi é que a Zenilda esta sempre se desculpando por não falar corretamente.
    No segundo tópico, analisamos o filme Central do Brasil, este nos mostra o desespero do povo nordestino ao estar longe de sua terra e de sua gente. Quando eles chegam nas cidades grandes como o Rio de Janeiro, correm grande perigo pois essas metrópoles,absorvem muita gente que usa de má fé com as pessoas.
    No filme Central do Brasil a protagonista Dora “ Fernanda Montenegro” coloca em páginas brancas o que os migrantes pedem; uns colocam sonhos e outros pesadelos e querem que sua família faça parte desse momento. Para uma professora primária escrever esse tipo de texto não era difícil, os letrados não eram em grande número ,por isso ela escrevia muitas cartas, apesar de não enviá-las. Enquanto não se envolvia emocionalmente continuava a enganar os analfabetos, porém ao escrever uma carta a um senhor do sertão nordestino , a pedido da mãe do jovem Josué, foi surpreendida por um grave acidente em que a mãe do menino faleceu deixando-o só. Dora que sabia da história resolveu cuidar dele. No início eles se estranharam, porém com o passar dos dias tornaram-se amigos e a professora passou a ser uma mãe para ele.
    E no terceiro momento, observamos as personagens retratando o Nordeste brasileiro, lugar de muita carência para o ser humano.Os habitantes da Vila de Javé perceberam que as autoridades iriam alagar o espaço que moravam, desorientados ficaram sabendo que se houvesse um registro da história do povo de Javé, não ficariam sem suas casas .
    O povo lembrou do carteiro que trabalhava na vila, mas este precisou mudar-se para longe, como não havia ninguém capacitado para escrever cartas, ele o fazia e endereçava as pessoas, porém conseguiu muitos inimigos, pois escrevia histórias irreais sobre a vida das pessoas trazendo muita confusão moral.
    Como não tinham opção e necessitavam registrar a história da vila, sujeitaram-se a chama-lo. O Livro de capa preta teve o nome de Narradores de Javé, onde os mais antigos contavam as façanhas do lugar, cada família falava do seu jeito, o que eles não sabiam é que após ouvir as histórias o carteiro colocava a história do seu jeito fugindo a realidade, por causa disso não conseguiram parar o trabalho da hidrelétrica.
    No enredo dos filmes não existe seqüência, pois são histórias fictícias e que não ocorrem em nossa era; porém a nossa entrevistada, conseguiu se aprimorar, pois vive diante de tecnologia mais avançada e com as pessoas se reciclando,ou seja, pessoas que sempre estão em busca do aprendizado.
    A nossa entrevistada teve a oportunidade de entender um pouco de informática, pois tem filhos e netos que gostam dessa área, facilitando muito a sua vida; e mesmo não sendo alfabetizada lida com estas inovações tecnológicas.


    Maria Alaíde M. Abramo R A 0821698

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  10. INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR-ISES
    FACULDADE SUMARÉ- CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO
    ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PROF= MÁRCIA
    ALUNA: ARLETE DE MORAES CARVALHO R.A.0821704

    A ESCRITA EM TEMPO DE NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO
    No pequeno vilarejo de Javé a população era analfabeta e só Antonio Bia era alfabetizado. A necessidade de defender o vilarejo de ser inundado pelas águas de uma hidroelétrica. Fez com que a população se preocupa-se em montar um documento que desse veracidade a existência de Javé. Acreditavam que esse documento fosse ajuda a cidade a ser preservada. A primeira dificuldade era encontrar alguém que escutasse as histórias relatadas pelos moradores e escrevesse em um livro. O único capaz de escrever era Antonio Bia, carteiro da região que sobreviveu escrevendo carta para amigos de outros paises contando histórias da vida dos moradores. Os moradores do vale de Javé são analfabetos e para o correio não fechar ele fez isso. Quando foi descoberto o que ele fazia, foi banido da cidade indo morar na beira do rio. Com a necessidade de encontrar um escritor os moradores foram atrás de Antonio Bia. Para os moradores do vale o que importava era a história relatada por eles e não a escrita. Um por um Antonio Bia escutou, o principio da história era o mesmo e o restante era modificado em prol da própria família. Os narradores da história de Javé queriam que Antonio Bia fosse fiel na escrita com a oralidade falada por eles. E o tempo todo Antonio Bia que para se escrever tem que se enfeitar, usar palavras bonitas para dar sentido. A escrita para ter veracidade tem que ser bem escrita com palavras certas. A população do vale de Javé não confiava em Antonio Bia e o tempo todo andava atrás dele vigiando. Acabou que Antonio Bia não escreveu o documento da formação de Javé. Os moradores de Javé por não saber ler e escrever passarão por grandes apuros. O que sabiam era contar sua história, mas não tinham o poder de ler e escrever. A minha entrevistada não sabe ler nem escrever. É uma pessoa simples que começou a trabalha muito cedo não podendo freqüentar uma escola. Como a grande maioria das pessoas pobres na época que ela nasceu era analfabeta ela aprendeu a se virar. Para pegar o ônibus ela olhava a cor do ônibus.Com o passar do tempo foi aumentando o numero de ônibus ela teve que passar a pedir para as pessoas lerem o nome. São Paulo cresceu e as dificuldades começaram a aparecer. Para se arrumar um emprego, precisa-se saber ler, utilizar um telefone precisa da ajuda das outras pessoas. Dinheiro ela conhece bem, sabe fazer conta de cabeça e identifica preços em panfletos de supermercados respeitando as virgulas. Ela disse-me que a pior coisa que tem no mundo é depender dos outros. Uma pessoa analfabeta é uma pessoa cega para as letras. Não adianta saber falar, se depende do outro para escrever, e não se sabe se o que o outro escreveu é o mesmo que você falou. A dúvida sempre fica porque a pessoa é cega para as letras. É um sentimento que ela tem não saber ler e escrever.Seu medicamento é todo marcado por fita colorida e por desenho para ela saber o que tem de tomar. Como no filme a falta de saber ler e escrever fez com que o vale sumisse e as pessoas tomassem um outro rumo. No nosso mundo globalizado os analfabetos estão se espremendo. E a necessidade de se adaptar a nossa realidade, faz com que eles aprendam a se virar e procuram aprender a conviver e a utilizar as novas tecnologias. O acesso a cursos para adultos tem de certa forma aumentado.
    Cursos esses com novas tecnologias, levando o aluno a ter contato com o computador na prática. Novas formas de se aprender e ensinar saindo do tradicional rumo a globalização. A internete a tv digital tudo isso contribui para enriquecer o aluno seja ele de qual faixa etária for. Pena que para pessoas que nasceram há quase um século atrás é muito difícil aprender a ler e escrever e correr atrás do tempo que passou. Respeito muito a pessoa analfabeta porque ela tem uma bagagem de conhecimento que muitos que são alfabetizados não tem.

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  11. “A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação”


    A escrita constitui a história de um povo acionando a memória de um contexto social no qual este esta inserido, em uma determinada época como mostra no filme “ Os narradores de Javé” no qual cada morador tem uma versão, constrói um passado para Javé , a partir de seus interesses pessoais e familiares com um olhar natural sem uma intenção sociológica.
    Conclui-se que , a história e memória são construções e ocorrem em um campo de disputas por interesses pessoais. Além dos moradores de Javé que através da oralidade relatam a história local através de uma visão natural voltada a interesses próprios, Biá encarre-
    gado dos registros também se utiliza da escrita para “tirar vantagem” em relação as pessoas que escolhe para registrar as narrativas.
    A necessidade da escrita surgi quando a memória de um povo, ou seja ,seus costumes cultura estão ameaçados de extinção, e o registro através da escrita irá ser o único meio de marcar sua existência, foi o que aconteceu em Javé.
    Vivemos na era da tecnologia da informação e da comunicação mas existem pessoas que ainda não se apropriam destas tecnologias.
    Através do meu entrevistado Sr.Roque, me apropriei de uma realidade bem diferente que muitos vivenciam, sendo que a falta da escrita torna difícil à comunicação com os outros, pois
    no caso dele só é possível através da oralidade com o uso do telefone.
    Ele também relatou a dificuldade de se situar em seu espaço social , quando possui a dificuldade em ler o itinerário dos ônibus no qual irá leva-lo para seu destino, o de escrever uma carta para se comunicar com parentes distantes ou preencher um formulário em um banco, consul-
    Tório médico e outros, cujo precisa sempre de alguém que possa fazer por ele.
    Concluo que sem a escrita o homem jamais poderá registrar a sua existência aqui no planeta terra, pois sem ela e a leitura a memória de um povo se apaga.

    .



    Zenaide Santos Leite turma “F”

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  13. No decorrer dos últimos anos no Brasil as novas tecnologias da comunicação vêm contribuindo para que a escrita esteja mais próxima de todos os níveis sociais.
    Segundo Tfouni a aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem, são adquiridas através da aquisição da escrita por um individuo, ou grupo de indivíduos de maneira que o letramento focaliza os aspectos sócio-historicos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade.
    Atualmente com o avanço destas, a escrita está passando por mais um processo de adaptação com a sociedade, promovendo ao ser humano um novo conhecimento.
    Porém ainda hoje podemos perceber que o letramento prejudica uma grande parte da sociedade não letrada, pois, a sua participação ativa na sociedade fica limitada principalmente em situação de leitura e escrita.
    Hoje no Brasil o índice de analfabetismo ainda é alto, mas sabemos que já foi pior. Muitas pessoas que mudam de cidade, estados ou países para tentar uma vida melhor se deparam com a dificuldade em se comunicar com quem mora longe, pelo fato de alguns deles não saberem ler e escrever.
    A introdução das novas modalidades de práticas sociais de leitura e de escrita, como o telefone, computador e a rede internet, possibilitam a todos uma interação maior com quem mora perto ou longe.
    Tfouni, mostra a diferença entre alfabetização e letramento insistindo no caráter individual alegando que a alfabetização é a base para que o individuo possa desenvolver junto com a sociedade e com os seus avanços.
    Mediante a estas considerações concluo que a escrita e a leitura é muito importante, mas podemos sobreviver e nos adaptar sem ela.


    Camila Alves de Lima Santos

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  14. No decorrer dos últimos anos no Brasil as novas tecnologias da comunicação vêm contribuindo para que a escrita esteja mais próxima de todos os níveis sociais.
    Segundo Tfouni a aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escrita e as chamadas práticas de linguagem, são adquiridas através da aquisição da escrita por um individuo, ou grupo de indivíduos de maneira que o letramento focaliza os aspectos sócio-historicos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade.
    Atualmente com o avanço destas, a escrita está passando por mais um processo de adaptação com a sociedade, promovendo ao ser humano um novo conhecimento.
    Porém ainda hoje podemos perceber que o letramento prejudica uma grande parte da sociedade não letrada, pois, a sua participação ativa na sociedade fica limitada principalmente em situação de leitura e escrita.
    Hoje no Brasil o índice de analfabetismo ainda é alto, mas sabemos que já foi pior. Muitas pessoas que mudam de cidade, estados ou países para tentar uma vida melhor se deparam com a dificuldade em se comunicar com quem mora longe, pelo fato de alguns deles não saberem ler e escrever.
    A introdução das novas modalidades de práticas sociais de leitura e de escrita, como o telefone, computador e a rede internet, possibilitam a todos uma interação maior com quem mora perto ou longe.
    Tfouni, mostra a diferença entre alfabetização e letramento insistindo no caráter individual alegando que a alfabetização é a base para que o individuo possa desenvolver junto com a sociedade e com os seus avanços.
    Mediante a estas considerações concluo que a escrita e a leitura é muito importante, mas podemos sobreviver e nos adaptar sem ela.


    Camila Alves de Lima Santos

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  15. A escrita em tempos de novas tecnologias de comunicação.

    Antigamente, ser alfabetizado era o objetivo mais importante a ser alcançado pelas pessoas que quisessem adquirir prestígio e respeito perante a sociedade, pois o rumo da escrita sempre seguiu o da economia, o que as fazia acreditar que o simples fato de saber ler e escrever lhes garantiria o poder.
    Há muito se ouve falar que o analfabetismo precisa ser erradicado no Brasil, mas o que erradicaram foi a vontade política de transformar o brasileiro em verdadeiro cidadão de direitos.
    Se antigamente o objetivo era ser alfabetizado, podemos dizer que a evolução na educação vem se arrastando e esbarrando em obstáculos quase intransponíveis, pois de lá para cá, encontramos muitos analfabetos neste país.
    São brasileiros e brasileiras que vivem na escuridão, que tiveram que trabalhar desde muito cedo para ajudar financeiramente a seus pais, e que hoje estão impossibilitados de integrar formalmente o quadro de funcionários de qualquer empresa, de se locomover com segurança, de assinar o próprio nome e que, muitas vezes são ludibriados por estarem nesta condição.
    Dependem de outras pessoas para escrever e ler suas cartas, tendo que “privar-se da privacidade” a que têm direito, expondo seus sentimentos mais profundos, compartilhando o que às vezes é incompartilhável.
    Hoje, o termo alfabetizar não comporta todas as habilidades exigidas para que as pessoas desempenhem com êxito suas atividades sociais.
    Ser alfabetizado, no sentido literal da palavra, não permite às pessoas a possibilidade de entenderem o que foi lido, de fazer sua própria interpretação e repassá-la adiante.
    Alfabetizar pessoas não lhes garante o uso da leitura e da escrita socialmente.
    É claro que nem todos aqueles que foram alfabetizados são analfabetos funcionais (usando o conceito mais antigo de analfabetismo funcional, pois hoje, o conceito de analfabetismo funcional é aplicado a quem não sabe ler).
    Atualmente, letrar pessoas, ou seja, permitir na prática, que possam usufruir de todos os benefícios trazidos pelo conhecimento das letras, no âmbito social, individual e coletivo, parece mais completo, segundo alguns autores.
    O letramento possibilita formas de interação, atitudes, competências discursivas e cognitivas que inserem as pessoas em uma sociedade letrada.
    Diante da globalização, oportunidade favorável para tornar claro o conceito de letramento, a introdução de novas modalidades de práticas sociais de leitura e de escrita propiciadas pelas recentes tecnologias de comunicação eletrônica, - o computador, a rede, a Internet, ou seja, a cibercultura ou cultura digital, conduz a um estado ou condição diferente daquele a que conduzem as práticas de leitura e de escrita quirográficas e tipográficas, o letramento na cultura do papel. É o letramento digital.
    Ramal (2002, p.84) afirma:
    Estamos chegando à forma de leitura e de escrita mais próxima do nosso próprio esquema mental: assim como pensamos em hipertexto, sem limites para a imaginação a cada novo sentido dado a uma palavra, também navegamos nas múltiplas vias que o novo texto nos abre, não mais em páginas, mas em dimensões superpostas que se interpenetram e que podemos compôr e recompor a cada leitura.
    É importante ressaltar que diferentes tecnologias de escrita geram diferentes estados ou condições naqueles que fazem uso dessas tecnologias; em suas práticas de leitura e de escrita: diferentes espaços de escrita resultam em diferentes mecanismos de produção, reprodução e difusão da escrita resultam em diferentes letramentos.
    Novas tecnologias, como por exemplo, o computador, não anulam ou substituem nosso mais antigo companheiro de estudos: o livro.
    É necessário que formemos cidadãos que interajam com todo tipo de tecnologia, seja ela tipográfica, digital e tantas mais que surgirão.

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  16. A Escrita em Tempos de Novas Tecnologias da Comunicação.


    Ao estudarmos a escrita, percebemos seus avanços: Escritas,Pitográficas, Cuneiforme, Hieróglifos, Alfabetica e a Escrita Digital. Soares(1998,p.146).Estamos vivendo, hoje, a introdução, na sociedade, de novas e incipientes modalidades de prática sociais de leitura e de escrita, propicianddas pelas recentes tecnologias de comunicação eletrônicas - o computador, a rede(a web), a internet. Com o surgimento da internet, tivemos que adaptar a novas práticas e habilidades de leitura e de escrita. Até aqui tudo bem, se todos tivessem acesso a uma educação de qualidade, com recursos de livros, jornais, computadores, escolas dignas para receber seus alunos, e também professores compromissados com a educaçaõ.São procedimentos importantes para incentivar os alunos, evitando assim a evasão. Tanto o filme como a entrevista, as dificuldades de quém não sabe lê, e só vão dar conta disso, quando começa a perceber que precisa dos"olhos" dos outros para resolver questoes do seu dia-a-dia.São situações que tráz constrangimento tanto emocional como financeiro. Hoje você tem as facilidades da tecnologia para resolver, práticamente tudo pela internet, mas para isso é primordial a leitura e a escrita. Essa é apenas uma etapa do processo de alfabetização, precisa compreender, saber interpretar sua vivencia de mundo. A escrita digital, sem dúvida é uma grande evolucão na área da tecnologia, hoje não consigo ver o mundo sem um computador. Mas devemos nos alertarmos com relação a essa tecnologia, pois a mesma que inclui, também exclui muitos que não tem o domínio da escrita e consequêntemente, também não tem acesso a essa tecnologia digital.

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  17. A Escrita em tempos de novas tecnologias de comunicação.

    As novas tecnologias veio para mudar a vida de todas as pessoas, do analfabeto ao mais letrado.Trouxe agilidade, conforto e deu a sua contribuição em todas as áreas; na saúde, educação, indústria, comércio, etc., Embora tenha favorecido muito a vida do cidadão, tudo ficou muito rápido e mecânico, Hoje não se privilegia a oralidade, o contar causos, como antigamente, onde a oralidade e a amizade era muito mais valorizada. Antes as pessoas mais pobres não se preocupavam com a escolaridade, dava ênfase ao trabalho e a união em familia. Hoje a escrita ganhou mais importância que a oralidade, no entanto impera o individualismo e o egocentrísmo. Tanto a entrevista quanto o filme evidência a dificuldade em aceitar a escrita como processo natural do cotidiano, ela é desprezada e quando se faz necessária busca no outro a competência para desenvolver o trabalho necessário. O mesmo acontece com a introdução do computador no cotidiano das pessoas; é difícil, é algo que assusta que a pessoa procura se afastar ou utilizar os serviços de terceiros para cumprir a etapa necessária. Mas na verdade o que acontece é o medo do desconhecido e que vai sendo vencida á medida em que começa a fazer parte do nosso
    dia-a-dia. Por que o analfabeto rejeita a escrita ou se sente excluido? Isso acontece porque não faz parte de sua cultura, então o melhor caminho é não valorizar ou não falar sobre o assunto. O mesmo acontece com relação as novas tecnologias, quando não conhecemos, procuramos nos afastar, porém a medida em que começamos a fazer parte desse mundo, ai então começamos a perceber as vantagens e os prazeres que tanto a cibercultura quanto a leitura ou a escrita e importante no nosso cotidiano e devemos utiliza-los em nosso favor. Para forma-se um cidadão crítico e ciente dos seus direitos e deveres, é necessário que ele tenha conhecimentos da escrita/oral e não estejam excluido do mundo virtual. São alguns dos requisitos cobrados pela sociedade capitalista, e que muitas vezes deixamos de viver nosso próprios sonhos...

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  18. “A escrita em tempo de novas tecnologias da comunicação”


    Na individual leitura dos filmes “Narradores de Javé” e “Central do Brasil”, é feita a junção de um todo, baseando-se em filmes diferentes mas com a mesma mensagem.
    Abordam a linguagem oral e escrita, onde as personagens sem estudo, dependem da ajuda de uma pessoa instruída para se comunicarem, não oralmente, mas transcrevendo suas opiniões e idealizações.
    Com o avanço da vida moderna, nos deparamos com a necessidade da leitura e da escrita, em nosso cotidiano. Um indivíduo sem estudo nos dias de hoje é incapaz de encarar a sociedade de uma forma mais ampla, e concreta, na aquisição de significados e experiências onde a escrita faz-se presente.
    A escrita é um dos principais instrumentos na comunicação de um indivíduo no meio da sociedade. Relacionando o material explorando, onde eu pude entender mais amplamente à atual situação em que a pessoa que entrevistei passa, ela relatou que, uma de suas maiores dificuldades é quando tem que ir em reuniões na escola de seus filhos, e prestar serviços pessoais, em bancos, casas lotéricas e etc. Disse que por mais que não seja isso, acaba se constrangendo e muito, ainda mais que vivemos na era da tecnologia avançada, onde cada dia o avanço vem com mais inovações.
    Tornando-se difícil o meio de comunicação entre o meio em que vive, não que seja impossível.

    Ana Paula Remedi

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  19. FACULDADE SUMARÉ






    A ESCRITA EM TEMPOS DE NOVAS TECNOLOGIAS DAS COMUNICAÇÕES


    Trabalho apresentado para Avaliação da
    Disciplina Habilidades e Práticas de Escrita
    Sob orientação da Profª Márcia





    Juliana A. A. Sant’ Anna RA 0821696


    São Paulo
    Baseando-se nas respostas dos entrevistados não alfabéticos, sobre o sentido da escrita em suas vidas e nas leituras indicadas poderemos fazer algumas relações.
    A abordagem das pessoas entrevistadas sugere-nos uma reflexão profunda sobre a existência do Analfabetismo presente em nossa cidade. Durante as entrevistas deparamos com algumas pessoas que sobrevivem sem serem alfabetizadas, mas que confessam a falta que a Leitura e a Escrita faz em suas vidas. Consideram a real necessidade de lidarem com o mundo social através das mesmas e que para resolverem suas particularidades sempre precisam de alguém disponível, o que torna suas vidas dependentes.
    Cada relato de experiência, causa uma certa emoção, pois ao falarmos sobre este assunto, tocamos em uma de suas frustações de vida , o fato de não poderem ter sido alfabetizadas por falta de recurso financeiro na maioria das vezes. A não alfabetização de uma pessoa, sempre traz consigo as sérias dificuldades que a vida pode oferecer; a falta de dinheiro,a distância do local de uma escola até a casa da pessoa, a busca pela sobrevivência (quando os pais ficam se mudando de um lugar para outro interferindo nos estudos do filho), etc.
    Durante a entrevista conversamos sobre como a comunicação ocorre atualmente e antes. Também perguntamos se a escrita faz falta e em qual situação. As respostas foram muito parecidas, quanto à comunicação, antigamente era através de cartas , ditavam e uma pessoa escrevia e enviava ou moravam no mesmo lugar. Hoje em dia utilizam o telefone como recurso principal.
    A idéia desta forma de comunicação, nos remete aos filmes “ Narradores de Javé” e “Central do Brasil”, geralmente migrantes brasileiros, que não são alfabetizados,mas que nos transmite um confronto, uma prática escrita tornando-se uma representação de Letramento, mesmo dizendo respeito de pessoa não alfabética. Ou seja, através da oralidade temos palavras escritas, o que torna a comunicação existente , independente de ser a pessoa analfabeta, ela carrega consigo a sua história, a sua identidade cultural , sentimentos e realizações futuras.
    Quanto à escrita, um de meus entrevistados (Sr. Gilberto) disse que se tivesse estudo poderia hoje ter um emprego e condições para comprar uma cesta básica; uma realidade tão próxima de nós e que talvez não acreditamos existir pessoas que vivem nestas condições devido a falta da escrita, numa cidade tão grande como São Paulo; mesmo sabendo que a maioria delas vieram do Norte e Nordeste do Brasil. Entretanto, não podemos desconsiderar a grande demanda de Projetos em prol deste Analfabetismo e que somente alguns encorajam-se como a Sr. Luisa e Sr. Natividade e corre atrás do aprendizado para que o mesmo reflita em suas vidas.
    Os outros mostraram que a escrita faz falta no cotidiano para resolver situações em Banco ou quando precisa da Leitura. No caso de sr. Dino a necessidade da escrita para ser promovido na empresa e ter um renda melhor e a dificuldade interna de recomeçar os estudos.
    Na concepção de Magda Soares, Letrar é estar além do conhecimento das técnicas de Leitura e Escrita é saber conviver sem dificuldades num mundo grafo-cêntrico .
    Enfim, observamos que estas pessoas, mesmo não alfabéticas , vivem em meio à uma sociedade Letrada, em sua maioria estabilizados na vida , com sua casa própria e até mesmo um carro na garagem , o que cada cidadão tem como objetivo básico de sobrevivência.
    Não são alfabetizados , mas “letrados” no modo de sobreviver vencendo a Vida. São pessoas simples , humildes e muito educadas; o contrário de alguns mestres e doutores que possuem os diplomas acadêmicos e não os diplomas que a Vida pode oferecer.

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  20. NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA quanto texto bommmmmm , vou levar meses para comentar cada um!!!!!!!!!!!!!!


    Bjussssssssssssssssssssss
    amigas do sabado!!!!!!!!!!!!!!!!

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  21. UAUUUUUUUUUUUU
    QTA FORMALIDADE!!!!!
    AFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF!!!!!!!!!!

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  22. Meu texto ficou realmente muito bom espero que vocês o comentemmmm!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  23. Cássia disse

    A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação
    A escrita é a principal ferramenta capaz de modificar a vida de um homem, pois ela registra todos os fatos e acontecimentos ocorridos em uma determinada época podendo ser lida em qualquer momento proposto para cada indivíduo, podendo visualizar e conhecer um pouco daquela história antiga ou diferenciada observando seus costumes, culturas, tipos de alimentação, vestimentas e outros.
    Nota-se que a oralidadde é muito importante na vida das pessoas, mas ela apenas é contada de forma atraente para quem a escuta não sabendo-se se é verdadeira ou nã,o mas quando essa história passa a ter um registro, ou seja passa a ser escrita, tem valor maior pois passa da imaginação para um documentodo aonde as pessoas poderão ter acesso lendo, relendo e interpretando-as de acordo com seus principios e vivências.
    No filme Narradores de Javé está explícito esta situação comentada acima, pois cada morador conta a sua história como se fosse a única lembrando sempre que o nome de seus pais ou de alguém de sua família teria que estar em "destaque" naquela história, ou seja queria deixar registrada o nome ou sobrenome na história pra que todo o mundo os admirasse.
    Nota-se que nos filmes Central do Brasil e Narradores de Javé as pessoas analfabetas eram enganadas por outras que tinha o domínio da escrita, pois no filme Central do Brasil a mãe era enganada por uma pessoa que escrevia suas carta, essa pessoa era paga para isso e não as enviava nunca para seu destino proposto isto acontecia constantemente, já no filme Narradores de Javé "Bia" tirava vantagem das pessoas,caçoava delas pedia para que elas contassem suas histórias divertia-se com isso dizia que ia registrá-las mas não as registrava coisa nehuma, comia de graça, bebia, tirava proveito de tudo que lhe era possivel, assim acontece nos dias de hoje com as pessoas da nossa realidade são enganadas constantemente pelo fato de não dominar a escrita.
    Por isso é importantíssimo dominarmos a escrita porque podemos escrever cartas, possuir um diário e poder utilizá-lo sem depender de ninguém para registrar seus sentimntos e momentos importantes, ler jornal e poder entendê-lo fazendo depois entendimento do mesmo por escrito ou mesmo oralmente mas para esse entendimento e registro é necessário que sejamos alfabetizados e letrados, sem a escrita a memória e história de um povo é morta.

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  24. A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação: novas práticas sociais de leitura e escrita

    Fabiana dos Santos Souza, RA 0821615

    Estamos na era da tecnologia e vivemos em uma sociedade que busca freneticamente informação e conhecimento, a palavra seja ela escrita ou falada circula diariamente sobre os mais diversos pontos da Terra, no entanto, existem pessoas que não têm o domínio pleno e por vezes se quer rudimentar da leitura e da escrita.
    Essas pessoas, como as retratadas no filme Narradores de Javé, utilizam-se de outras para fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita exigidas em seu cotidiano. Eles reconhecem o poder da escrita e a necessidade de interagir com os outros, por isso procuram um escriba. O reconhecimento da necessidade da escrita acontece em momentos peculiares, já que sem dominar a leitura e a escrita essas mesmas pessoas conseguem dar conta de suas atividades corriqueiras, pois já se adaptaram a essa espécie de cegueira, que é viver sem saber ler e escrever em uma sociedade em que a leitura e a escrita são prementes.
    Outra questão abordada com relação a escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação é o surgimento de novos gêneros textuais, como o Orkut e o MSN, que exigem novas práticas de leitura e de escrita dentro da cibercultura. Tais mudanças fazem surgir um novo termo, o chamado letramento digital.
    O letramento digital está ligado as diferenças existentes entre tecnologias tipográficas e tecnologias digitais, ou seja, as práticas de leitura e escrita no papel, texto impresso, e as práticas de leitura e escrita na tela, hipertexto. O hipertexto possibilita uma revolução no modo de se ler um texto, criando uma nova relação entre o leitor do texto e o próprio texto.
    Logo, com o surgimento dessas novas tecnologias de comunicação o indivíduo que é capaz de suprir as práticas sociais de leitura e escrita no papel precisa fazer uma adaptação para acompanhar o avanço tecnológico e também ser perfeitamente capaz de realizar as práticas de leitura e escrita na tela. Já aqueles que infelizmente não são alfabetizados continuam necessitando de um escriba para ser uma ponte de comunicação com os outros tanto na cultura do papel quanto na cibercultura.

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  25. Alexandra Pires-0821613


    A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação


    A escrita, atual fonte de registros seja de um simples contrato até o mais importante estatuto, visa firmar um elo debatido em linhas gerais, um acordo que não pode mais ficar na palavra como nossos antepassados faziam. Onde a palavra valia como um registro no cartório.
    As transformações industriais, e logo depois as tecnológicas trouxeram a todos uma sensação desconfortável, pois o medo de lidar com algo novo, desconhecido às vezes paralisa, assusta. E como tudo na vida precisa ser praticado, o aprimoramento desses meios introduz outra maneira de viver, pensar e agir diante das coisas que nos cercam.
    A escrita foi esculpida mediante a necessidade humana de se comunicar em distintos níveis, buscando aprimoramento para atingir os ideais. Pois a comunicação oral é muito fácil, já que por meio da dedução conseguimos entender o que o outro deseja, há na oralidade uma cadeia de ações para que o ato seja transmitido, nesse conjunto de palavras, gestos, formas visuais é possível uma comunicação direta e eficaz, o que não ocorre na escrita, pois a única maneira de se transmitir o que deseja está vinculado as letras.
    As letras, são como um grande rio a correr repleto de distintos peixes, cujo subordinado sem rede ou acessório viável não dispõe de recursos para apanhá-los e quando consegue enfim pegar um, não é o suficiente, por não satisfazer a sua necessidade real que é o aprendizado e não o banco de dados como cita Paulo Freire. A escrita representa uma vitória para aqueles que não as domina.
    Assim, seres intelectuais no que diz respeito a capacidade de armazenar informações, culturas... mas não dos meios ( leitura, escrita, tecnologia...) que nos cercam sentem o dissabor no momento de escrever uma carta, ler uma placa, ou mesmo das informações úteis: bula de remédio, modo de preparo de receitas, assinar documentos... Encontram em seu percurso diário pedras, montanhas a serem bravamente quebradas ou simplesmente desviadas. Por meio de pesquisas ficou claro o que gera esses desvios em adultos matriculados em cursos de alfabetização de adultos. Fatores que muitas vezes são fatais no progresso de cada indivíduo como atividades descontextualizadas, ensino permanente de matemática, falta de agrupamentos com escalas contendo os níveis de cada aluno para que haja atividades para cada faixa etária , estimulando o desenvolvimento através da sondagem e detecção de cada grau.
    No filme Narradores de Javé, a preocupação maior era achar uma pessoa capaz de transmitir a oralidade para o papel de modo que o ato ocasionasse a dissipação da ideia de destruição do vilarejo em prol da construção de uma usina hidrelétrica. Essa pessoa além de escrever era crítico, sabia utilizar as palavras e manipular a intenção do ato, assim como acontece no filme Central do Brasil quando a atriz Fernanda Montenegro introduz por sua conta o nome de Josué nas últimas linhas da carta enviada pelo pai que esta no Rio de Janeiro á procura de sua esposa aos filhos então moradores duma cidade no Nordeste contendo apenas a graça dos dois filhos, e Josué intrigado questiona se estava ou não de fato escrito.
    A cultura do papel tem ganhado força com a cultura digital numa constante relação de trocas positivas rumo a eficiência efetiva. Com aspectos diferentes transitam com um único foco: subsidiar o indivíduo com opções vastas, a primeira possibilita voltas a partes importantes podendo serem grifadas, fazer anotações... a última por sua vez além de permitir uma interação mais rápida, possibilita ao leitor um leque de opções instantâneas ao abrir e fechar páginas, blogs, descartar itens desnecessários com mais praticidade assim como acontece com o uso do telefone, primeira opção de comunicação do entrevistado para interagir com que mora longe.
    A tecnologia digital nos bombardeia com vários gêneros simultaneamente , textos esses que estão vinculados a demanda social com diferentes formas de produção e intenção. Esse recurso chegou e veio para ficar tanto que as fábricas automobilistas tem aproximadamente 70% dela nos setores, por serem mais eficientes, terem um custo inferior ao de um funcionário, entre todos os fatores a questão da funcionalidade: não há registros de atestados, licença saúde, não chega atrasado enfim, é fundamental no ensino-aprendizagem, visto que o funcionário terá que se aperfeiçoar para manipulá-la ou assim como acontece com os analfabetos estarão fora da dita “ democrática sociedade” , desatualizados.
    Podemos concluir que há benefícios e perdas assim como em qualquer coisa, mas o primeiro sobressai o segundo visando um conceito comum: o progresso da leitura e da escrita como é possível verificar no site da FNDE, onde uma professora utilizou computadores para alfabetizar um grupo de cidadãos. Numa relação de confiança, empenho, e dedicação a professora introduziu o aparelho permitindo aos educandos o contato com algo que muitas vezes tem em suas casa, mas não utilizam por medo de quebrar... È espetacular a diversidade de tecnologias da informação que atualmente dispomos para nos comunicar: Computador, CD-Rom, multimídia, rádio, televisão e o vídeo. cada qual com sua importância, socializa fatos, acontecimentos dando a ênfase necessária para o momento.
    Segundo PCN ( 1998, p. 90): O computador, é uma ferramenta indispensável para aqueles que necessitam de tempo, ao eliminar, alterar, deslocar palavras, expressões e trechos que marcam as sucessivas rescrituras a que um texto é submetido até a versão final. Retirando de tais tarefas o peso das sucessivas refacções, o usuário pode concentrar-se na produção mais elaborada do texto de maneira a atender a seus objetivos, sem ter que copiar inúmeras vezes as passagens que deseja manter, além disso há a questão ortográfica. Da simples identificação de caracteres incorretos, á decisão de incluir termos não pertencentes ao inventário disponível
    Ainda segundo o PCN ( 1998, p. 91e 92): “O rádio, o mais abrangente veículo de comunicação presente no cotidiano, abre diversas possibilidades para o trabalho com os sons e a palavra falada em Língua Portuguesa. Já no Vídeo e na Televisão, interagem diversas linguagens interligadas, projetando a fala, que é desordenada e abrange diversos aspectos simultaneamente.”
    Essas ferramentas são de extrema utilidade social e intelectual para atender as demandas. Possibilitam ao usuário selecionar, organizar, inserir figuras tabelas, buscar itens relevantes, comparar formas. Mas todos esses recursos devem ser analisados com cuidado para que o poderia representar a diferença não se torne uma ameaça. Utilize com parcimônia, afinal o caminho para a suposta perfeição depende de partes que se constituem á procura do projeto maior, o todo.

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  26. A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação

    Desde a pré-história, o homem já sentia a necessidade de se comunicar, nessa época registravam suas mensagens por meio de desenhos feitos nas paredes das cavernas. Com o passar do tempo houve várias transformações, o homem evoluiu e com ele os meios de comunicação; a escrita tornou-se cada vez mais complexa; porém houve um tempo em que a maioria das pessoas desconheciam essa forma de se comunicar e a transmissão das histórias, dos fatos se dava através da oralidade, assim como no filme “Narradores de Javé”: que retrata um pequeno vilarejo, onde os moradores eram analfabetos, no entanto possuíam um grau de letramento, pois naquele contexto social eles eram inseridos no meio em que viviam exercendo as práticas sociais do lugar.
    Contudo percebo que cada gênero tem sua importância, o seu valor e de maneira alguma podemos discriminar este ou aquele. No filme acima citado, as pessoas contavam histórias ricas em detalhes, a oralidade fluente e a memória dinâmica mostram o quanto a escrita é dependente da fala; isto é fundamentado no texto de David R. Olson, “A escrita sem mitos”, onde o autor diz que os sistemas de escrita captam apenas certas propriedades do que é dito, como foi dito e com que intenção, também fala “que o discurso oral precede e circunda o preparo, a interpretação e a análise do discurso escrito...”. Além disso, Paulo Freire em seu livro “A importância do ato de ler” reafirma que a leitura de mundo precede a leitura da palavra, para ele toda a experiência vivida seria a compreensão do mundo, pois quanto mais ele percebia o mundo mais entendia a linguagem. Nesse sentido podemos perceber a importância da oralidade e das experiências vividas de cada pessoa para um bom desenvolvimento da escrita.
    Atualmente diante de tantas tecnologias fica difícil sobreviver sem a escrita; em entrevista com a Sra. Eunice Camilo Lessa, analfabeta de cinqüenta e seis anos, ela nos fala das dificuldades que enfrenta, quando precisa ler algum documento e assiná-lo sem entender ao certo o que está escrito no mesmo; e a irmã dela a Sra. Maria Camilo Serafim de setenta e três anos, contou que nasceu em Minas Gerais e veio para São Paulo quando ainda era criança com seus pais e perdeu totalmente o contato com seus avós, pois onde morava era um lugar de difícil acesso da zona rural da cidade de Martinópolis, interior de São Paulo e só ficou sabendo da morte da avó que ficou em Minas, depois de doze anos do fato acontecido, e esse é um assunto que causa muita tristeza até hoje à família. Assim, assistindo ao filme Central do Brasil recordei-me dessa história da D. Maria, e o quanto fez falta um meio de comunicação à distância, que nesse caso seria uma simples carta e uma pessoa que conhecesse o alfabeto para que eles não perdessem o contato.
    Nessa perspectiva, concluo que tudo tem seu tempo, a carta teve um valor muito grande anteriormente e hoje vivemos num mundo globalizado com novas tecnologias, internet, Orkut, MSN, onde temos informações rápidas, com linguagens diferentes, a cibercultura que a meu ver aproximou as pessoas, ao contrário do que muitas acreditam, pois os jovens se comunicam muito mais uns com os outros, para eles é uma diversão, inventar alguns códigos, abreviar palavras, vivemos num momento privilegiado e como educadores se soubermos aproveitar essa nova forma de comunicação, em fim teremos o que todos buscam: que a escrita e leitura não seja uma imposição, mas sim uma satisfação!

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  27. Miriã de Souza Turma F

    A escrita em tempos de novas tecnologias

    A área das novas tecnologias tornou-se, em certo espaço de tempo, fonte significativa e relevante de estudos.
    Diante dessa perspectiva, podemos ressaltar - escritor, leitor e o uso constante da linguagem coloquial em e-mails ou demais escritos na internet.
    Se o novo tipo de leitura virtual gera, a curto prazo possíveis conseqüências sociais, culturais e lingüísticas; coloquemos em questão indivíduos sem o mínimo de conhecimento ( os analfabetos) .
    Assim, Soares destaca que “O letramento digital constitui um letramento entre muitos. E que práticas de leitura ou de escrita têm uma função essencial, mantêm com os outros e com o mundo que os cerca formas de interação...”.
    Porém se a pessoa não sabe ler e escrever, isso não significa que não saiba se comunicar. Citamos por exemplo o filme “Narradores de Javé” e o filme “Central do Brasil”, em que mesmo não sabendo ler e escrever aquelas pessoas tinha uma história, uma vida para ser contada. Acrescentando também a entrevista feita por uma pessoa analfabeta, em que ela diz que se sente frustrada e envergonhada e até mesmo inútil. No que diz respeito à escrita desse ponto de vista ela é de suma importância para essas pessoas. Mas se levarmos em consideração grau de letramento (digital) não poderíamos incluir nesse grau os analfabetos. Considerando que as novas tecnologias nos atraem, podemos citar ainda que isso não inclua a todos; pois, há um distanciamento para os indivíduos não letrados.
    Portanto, se há estratégia que possa ser criada para oportunizar aqueles que se quer não sabem ler e escrever, é o uso das novas tecnologias.
    Dessa forma acreditamos na possibilidade de incluí-las ao uso das novas tecnologias.

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  28. A escrita e as novas tecnologias na era da informação e do conhecimento.

    Através da oralidade e da escrita encontra-se a capacidade de mostrar o grau de cultura e conhecimento da língua, que um indivíduo dispõe no decorrer de sua vida,no qual a comunicação é utilizada para registro e expressas pensamentos, como troca de conhecimento.Conforme os dois filmes o “ Narradores de Javé” e “Central do Brasil” fica claro que as pessoas não conseguem se comunicar pela escrita, essas são humildes e começam a trabalhar muito cedo e por outros motivos, acabam se desvinculando da escola e precisando de uma terceira pessoa para fazer as coisas mais simples e diária. A mensagem que os dois filmes nos remete são duas questões importantes para o individuo que é a linguagem oral e escrita que se dão de forma diversas,mas desempenham o papel de extrema importância para existência do homem.
    Hoje e sempre a comunicação é fato existente para o ser humano ela insere a todos ao meio social e lhe dá autonomia. É estranho imaginar o homem sem a escrita mas por incrível que nos pareça há pessoas que são alheia a esse beneficio.

    A linguagem oral como a escrita sofreram modificações radicais em todos os sentido . É possível observar uma das alterações pela própria entrevista que realizei com a colaboradora “ Suzana de Oliveira”, que ao 83 anos de idade jamais teve a oportunidade de estar em uma sala de aula, e que nos relata através de sua fala, que antes para se comunicar com sua família e amigos a longa distância era pela carta e hoje para diálogos mais curtos e utiliza-se do próprio celular, ambos não perdem sua eficiência e tem a mesma função, entretanto temos novas tendências tecnológicas que já fazem parte do cotidiano da sociedade e isso se ocorre em varias partes do globo terrestre como o telefone, a internet os chats de relacionamentos ,blogs,revistas,jornais, rádios,telejornais, a televisão e a própria mídia que ainda exerce domínio em boa parte de população por essas pluralidade tecnológica se viabiliza e permite a comunicação e a relação do homem e a comunicação e acesso a tecnologia, contudo isso não garante que todos estão incluso a esse processo tecnológico.

    Podemos perceber que as duas formas de linguagem exerce efetivamente domínio pleno sobre o homem e registra sua existência no presente, futuro e passado.

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  29. Marisa Mendes de Oliveira Carvalho - RA 0821619

    A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação:

    Não faço parte do programa de bolsa (BEPA) que a faculdade disponibiliza para os alunos do curso de pós-graduação, e também não tenho contato com nenhuma pessoa analfabeta. Por isso quando foi-nos proposto este trabalho, tive dificuldade em encontrar a pessoa para a entrevista, mas quando a encontrei valeu todo esforço. Entrevistei uma senhora de 57 anos que nunca freqüentou nenhuma escola. Ela conhece as letras, mas não consegue junta-las. A entrevista aconteceu com muita calma e a senhora comentou alguns fatos que vão ao encontro das pesquisas dos nossos autores.
    Acontece que ao assistir os filmes, ler os textos e fazer a entrevista vemos que quem saber escrever, detém o poder. Nos filmes: Os narradores de Javé e Central do Brasil, os dois escritores tinham o poder, tudo que falavam o povo acreditava (pelo menos no começo), pois não tinham condição de argumentar. Confirmando este fato, podemos ver o editorial do “jornal nacional canadense” que afirmou recentemente: “a desnutrição, a doença e o analfabetismo constituem a tríplice praga dos países em desenvolvimento”, os analfabetos estão condenados a “uma vida de pobreza e desesperança” porque não têm “os instrumentos fundamentais para criar uma vida melhor” – ou seja, a escrita”; (1997, p.22). Com a entrevista podemos ver isso claramente, a senhora analfabeta não vai ao banco, não vai ao supermercado, enfim quase não sai de casa, só vai a lugares conhecidos. Ela é uma pessoa que fica limitada, esperando que os outros façam.
    Ainda no texto de Olson existe um comentário que diz assim: “Três coisas “mudaram toda a face do mundo e o estado das coisas em toda parte”, escreveu Francis Bacon no século XVII: “a imprensa, a pólvora e o magneto” (1965, p.373). Parecia não haver motivo para contestar”. (idem, p.23). De fato a escrita trouxe grandes mudanças para todo o mundo, e também sabemos que a aprendizagem da escrita é uma prática que está relacionada de acordo com o tempo, lugar e a classe social das pessoas. Uma pessoa que mora num sitio, no interior não vê necessidade de ler e escrever, porém para quem mora na cidade, as coisas já ficam mais difíceis sem ler e escrever.
    O autor Olson ainda relata em resumo que: “Escrever é transcrever a fala”, na entrevista que realizei teve um fato que chamou a minha atenção. Foi quando a senhora falou que não podia nem contar pra sua mãe que estava grávida, pois quem escrevia as cartas era um sobrinho de seu marido e quando a mesma chegasse ao destino (sua mãe), alguém também iria lê-la, por isso não podia haver nenhum segredo, mistério ou surpresa. Além disso, havia muita vergonha por parte da senhora, de sua mãe e das pessoas que liam. Se ela soubesse escrever, poderia transcrever seus próprios sentimentos.
    Em seguida, lendo o texto: Novas práticas de leitura e escrita: Letramento da cibercultura, da autora Magda Soares, percebemos que: “Para Tfouni, letramento são as conseqüências sociais e históricas da introdução da escrita em uma sociedade, “as mudanças sociais e discursivas que ocorrem em uma sociedade quando ela se torna letrada.” (1995. p. 20).
    Concluindo que, a partir do momento que as pessoas se tornam letradas, elas começam a fazer parte da sociedade de uma forma diferente, pois também detém o poder da escrita.

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  30. NOME: Edilânia Alves da Silva RA: 0821705 Turma F







    A ESCRITA EM TEMPOS DE NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO.







    Vivemos hoje no século XXI, na era da tecnologia da informação e do conhecimento onde a palavra circula de forma global.

    Diante deste contexto a escrita ocupa, sem dúvida, um espaço privilegiado na sociedade com sua vital importância. Mas, por outro lado, não podemos de ver que há alguns que sobrevivem sem a escrita, princípios que foram se tornando comuns de um conhecimento advindo de pessoas que desconhecem a escrita, questiona qual conseqüência para que esse fato ocorra nos dias de hoje, já que estamos vivendo no mundo da tecnologia, onde tudo é informação globalizada.

    Nessa perspectiva,mostra-nos que o poder da sociedade está na arte do falar. Além disso, antes as pessoas analfabetas dependiam umas das outras para se comunicar com quem estavam longe, por meios de cartas. Hoje, com a globalização essas mesmas pessoas, mesmo não sendo alfabéticas, pode pegar um simples telefone, ligar e se comunicar com quem deseja sem precisar de ajuda, o que não se podia fazer antes.

    Enfim aprenderam a dominar a tecnologia que circula em sua volta para facilitar a sua convivência com o mundo que o cerca, deste modo fica claro que a escrita realmente é apenas uma representação da fala , a qual sem ela não existiria.



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  31. Patrícia de Carvalho disse...

    A escrita em tempos de novas tecnologias da comunicação


    Desde o início da humanidade, que à vontade de
    comunicação se faz presente na vida das pessoas, porém, naquela época não havia tantos meios de comunicação como existem hoje.
    Atualmente, a tecnologia está presente em toda parte: na medicina, na indústria, nos transportes, nos aparelhos domésticos, na comunicação, na informação enfim em toda parte. Isso significa que as novas tecnologias estão presentes na vida de todos os cidadãos, em todas classes sociais, pessoas alfabéticas ou não alfabéticas. Apesar de que, em algumas vezes é necessário que se tenha um grau de aprendizagem para lidar com todas essas novas tecnologias. Mas, isso não quer dizer que os não alfabéticos não consigam sobreviver a toda essa modernidade, ao contrário eles conseguem sim, sobreviver a tudo isso. E de fato é fácil perceber essa sobrevivência de uma pessoa não alfabética, nesse mundo de modernidade e isso se faz presente quando, ela retira dinheiro no caixa eletrônico, passa o bilhete no ônibus, faz compras no supermercado, no qual a verificação é feita através do código de barra e em várias outras situações do cotidiano, realmente nem os não alfabéticos estão fora das novas tecnologias. No entanto, essas pessoas reconhecem o quanto é importante o mundo da escrita para a comunicação do dia-a-dia, mas importante é que haja a comunicação e se está não pode ser feita através da linguagem escrita, ela pode ser feita através da linguagem oral.

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  32. Mirian R.da Silva Oliveira 0821535 A escrita e as novas tecnologias Atualmente a era digital tem revolucinado a escrita.Crianças com pouca idade passam a serem letrada bem cedo,começam a se introduzir no mundo da escrita com muito exito aos 4 anos crianças já dominam a escrita,minha sobrinha tem 4 anos e já sabe fazer coisas que eu tenho dificuldade de fazer.Portanto as Novas tecnologias tem contribuido e muito com a escrita.

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  33. A escrita em tempos de novas tecnologias

    A rápida ampliação e a difusão das novas tecnologias da comunicação e informação tem sido elementos significativos nas transformações sociais,culturais e pol[íticos que marcam a intrincada diversidade do mundo contemporâneo.
    Mesmo vivendo na era da tecnologia da comunicação,essa realidade tem afetadotodas as instâncias da vida social,pois,há pessoas que não sabem ler e nem escrever e acabam perdidas diante de tanto avanço tecnológico.
    Essa situação está bem clara no filme Narradores de Javé,quando o povoado se sentem ameaçados pela chegada da Usina Hidrelétrica.
    Esse povo enxergava o avanço e o progresso dea vila,como uma ameaça, à suas origens e culturas,tinham medo que tudo ficasse no esquecimento,o que não deixa de ser verdade.
    Devido o mundo está nesse progresso tecnológico,há pessoas que ficam internalizadas nesse sistema,se limitando,exemplo disso está no msn,aonde jovens,adultos e infelismente,até as crianças,ficam e acabam se utilizando de uma linguagem totalmente fora do padrão,como se a escrita não tivesse valor algum no meio em que vivem.As crianças em fase na alfabetização acabam escrevendo totalmente errado,dificultando assim sua aprendizagem no seu ambiente escolar,tornando cada vez mais precário e um grande problema.
    Observando o filme Central do Brasil e Narradores de Javé,ficou evidente,que as personagens Dora e Biá lutam pela sobrevivência,tendo que resggatar os sonhos e a identidade do povo,e percebi isso na Dona Maria,minha entrevistada,ela não sabe ler e nem escrever,e sente muito falta por não ter esse manuseio,e cada dia luta contra os preconceitos e também para resgatar sua identidade.
    Conclui que mesmo na Era da Tecnologia a escrita,manuscritamente falando,além de representar nossa cultura,,é muito importante na sociedade em que vivemos,a prova disso são os registros deixados da história do Brasil,que conta a a cultura daquele tempo.

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